sábado, 27 de julho de 2013

Diário de Bordo

Dia 27 de Julho

Fomos ao Shopping Bourbon, no Teatro Bradesco, para assistir ao Festival Musical do Mickey. O espetáculo é dividido em dois atos, estratégia para mudar cenário, suponho, e para não cansar a criançada.
 
O Teatro Bradesco é muito bom. Achei bem sofisticado e me senti a fina ao deixar alguns pertences na chapelaria. Pelo valor do ingresso que em média custa 100 reais por pessoa, só os finos podem conhecer o Mickey de perto. rsrsrsrs
 
O espetáculo, bacaninha. Bem direcionado à criança, com um passeio por obras da Disney, como Aladim, A Pequena Sereia e Toy Story.

José adorou e dançou também...

Antes: Passadinha no Havanna Café
Primeiro no país da rede argentina de cafeterias, a famosa grife de alfajores de Mar del Plata  também tem seu ponto certo no Shopping Bourbon. O meu drinque preferido é o leche de la nonna --com leite, canela e doce de leite(indicação do meu amigo Hildebrando Neto que é meu pedido de sempre).

Alguns registros abaixo:

Havanna Café

Tentei registrar o momento

José não desejava o registro

Musical do Mickey






No intervalo






Com mamãe Sílvia

Com vovó Cida

Brinquedinho by Disney Live

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Diário de bordo

Dia 24 de Julho

Bella Paulista

Depois da sugestão quase uma intimação(por torpedo) de minha amiga Bruna Pires para visitar a Bella Paulista, aproveitei a tarde mais gelada da sampa nos últimos 15 anos para tomar um café com leite bem quentinho numa das panificadoras mais famosas da cidade. Não pude provar muito, porque estou passando por uma reeducação alimentar. Portanto, sobrou para José provar o melhor daquela oferta colorida e com bastante chantilly das delícias da Bella Paulista.
Também aproveitamos a tarde para assistir ao filme Zarafa. Um filme sobre a primeira girafa da França. O problema é que o filme não era dublado. Mas, José é muito inteligente e compreendeu tudo.
Alguns registros bacanas dessa tarde.

Bon appétit!

Antes do Cinema

No PlayArte

Bella Paulista - 10 graus e sensação térmica de 4 graus



quarta-feira, 24 de julho de 2013

Diário de Bordo

Dia 21 de Julho

Foi uma festa o encerramento da Vira Cultura, na Cultura. O melhor foram os livros com 50% de desconto. Maravilha!

Aproveitei para comprar o livro sobre a Amy.

Foi assim, ao som da capoeira, o encerramento pra cima da Vira Cultura e suas 35 horas de muita cultura.

Depois, fomos a um restaurante bacana na Alameda Santos, Galeto's. Pedido para a família: margherita e exclusividades em  carne bovina e carne branca, acompanhadas de saladas.

Alguns registros da noite...
Vira Cultura 2013



A observar


José e Tio Igor no Galeto's

Galeto's

Dias 22 e 23

Frio...
É no Cinema que se curte!

Ontem, ainda assisti Minha Mãe é uma Peça, no cinema Shopping Santa Cruz. Quase morri de rir. Gente, toda mãe e todo filho se identifica. Deveria durar mais. Mas, pensando bem, a duração é bacana para nos deixar com gostinho de quero mais.Queria ver esse cara no teatro. Já curtia o trabalho de Paulo Gustavo no Multishow agora...ainda mais. É um fenômeno na comédia.. E, acredite, não achei caricaturada a mãe que ele fez. Achei tão verdadeira e divertida. Vi logo a minha mãe e toda a atenção que tem pelos filhos.

domingo, 21 de julho de 2013

Diário de Bordo - Vira Cultura

Dia 20 de Julho

Foi um dia inteiro na Cultura da Paulista. Vimos de tudo. Eu e José fomos antes do meio dia e só chegamos em casa à noite. Houve apresentação de trupe musical no espaço infantil. Na Companhia das Letrinhas, contação de história com os autores  Blandina Franco e José Carlos Lollo. Eles escreveram A Caraminhola da Minhoca e Quem Soltou o Pum e Quem soltou o Pum na Escola. José ganhou autógrafos e ainda o desenho de um elefante na mão feita pelo autor José Carlos Lollo.

Ainda assistimos no cinema da Cultura ao debate do filme os Goonies e ao filme depois. Só um pouco, porque não era dublado e ficava difícil para José. Agora, temos o clássico da aventura da Sessão da Tarde em casa. José pode assistir sem problema...
Ganhamos uma máscara de um dos personagens mais, digamos, diferentes.

Ainda rolou na Cultura muitos shows e com sons eletrônicos, com DJs na livraria durante a madrugada também...

Por fim, assistimos no Santa Cruz ao filme O Concurso. Ri bastante...

Os Goonies
 
Vira Cultura







Pela Cultura celebrando a música



Café da Cultura

Contação de História

Com o autor

Debate Os Goonies

A máscara

Sobre o Turbo no Santa Cruz

Pedro Almodóvar: entrevista

Em um bate-papo, o diretor Pedro Almodóvar aborda temas como sexo e morte, passando por seu retorno à comédia em Os Amantes Passageiros


 

Pedro Almodóvar: entrevista
Guias Time Out: Sua melhor companhia de viagem para destinos internacionais e nacionais © Paris Filmes/Divulgação

Colocar meu celular no ‘modo avião’ antes de uma entrevista nunca pareceu tão apropriado. O novo filme do diretor espanhol Pedro Almodóvar, Os Amantes Passageiros, é um melodrama cômico altamente tenso sobre um avião cheio de passageiros.

Sobrevoando a Espanha a 3 mil metros de altura, a aeronave sofre uma falha técnica.
Três comissários gays drogam os passageiros da classe econômica e se drogam também. Em um certo ponto, o trio começa uma coreografia e canta a música do Pointer Sisters que dá o nome do filme em inglês (‘I’m So Excited’). Enquanto isso, o piloto, que é casado, está se pegando com um comissário escondido da mulher, e a classe executiva é um hall da fama de corrupção, desespero e fraude.

O filme é curto, preciso e insolente. É bobo, sim, mas não sem dizer coisas sérias sobre a Espanha moderna, apesar da distração caótica de uma história cheia de sexo, bebidas e drogas.

Após mais de 30 anos na cadeira de diretor, Almodóvar, de 63 anos, agora é sinônimo de cinema subversivo e com estilo. Desde que começou a fazer seus filmes desordeiros e anárquicos, no início dos anos 1980, ele nos traz radicalismo e excessos, ao mesmo tempo em que quase sempre oferece ternura e humor.

Ultimamente, produções como Má Educação (2004), Volver (2006) e Abraços Partidos (2009) mostraram um lado mais escuro, menos colorido do cineasta, que construiu praticamente sozinho a fama do cinema espanhol no mundo. Os Amantes Passageiros é um retorno aos filmes mais frenéticos, comicamente malucos – como Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (1988).
Seus últimos dois filmes, A Pele que Habito e Abraços Partidos, foram bastante mórbidos e reflexivos. Por que a mudança de tom?
Queria fazer outra comédia já há algum tempo e tive essa ideia quando estava filmando Abraços Partidos. Mas vivo com minhas histórias por um longo tempo. E, no momento, a Espanha está passando por seu pior período desde que a democracia foi estabelecida. Gosto da ideia de que o público vá ver o filme e se sinta melhor quando sair do que estava se sentindo quando entrou.

Você estava curioso para saber se ainda podia fazer esse tipo de filme?
Eu queria redescobrir o tom dos primeiros filmes. Talvez, na verdade, eu estivesse tentando retomar minha juventude? Tenho 33 anos a mais do que quando comecei. Queria ver se aquele tom que me caracterizou nos anos 1980 ainda estava lá. Sempre houve muito humor em meus filmes, mas não fazia uma comédia pura desde Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos. Acho realmente que consegui escrever com a leveza daquela época. Isso não significa que meus próximos filmes serão como este. Os que estou trabalhando como possíveis futuros projetos são muito, muito diferentes.
Os Amantes Passageiros é leve e frívolo, mas você disse que reflete a difícil realidade política e econômica da Espanha hoje. Como?
É uma metáfora da sociedade espanhola de agora. As pessoas no avião andam em círculos. Não sabem quando vão pousar. Sabem que vai ser um pouso de emergência e será perigoso. Há incerteza e medo. Isso representa o momento que estamos vivendo. Mas é uma comédia. Tudo acaba bem. Na vida real, não sabemos como irá acabar.
Boa parte do filme transcorre em um estado de elevada excitação sexual em uma claustrofóbica cabine de avião. Na história, o sexo é a melhor saída para uma realidade ruim?
O significado da orgia sexual é que, no momento de perigo, quando eles poderiam acabar morrendo, eu queria que se divertissem, que aproveitassem uma das grandes dádivas que a natureza nos deu, o sexo. Não estou dizendo que seja a solução para todas as tragédias, mas é uma ótima maneira de se despedir da vida, por via das dúvidas. O filme é uma homenagem ao início dos anos 1980 na Espanha. Foi um momento de verdadeira liberdade de expressão, com uma nova democracia, e havia uma enorme promiscuidade, no melhor sentido da palavra, em termos de drogas, sexo e liberdade.
Você acha que a Espanha está num momento de rebelião parecido com o da década de 1980, quando houve a socialização cultural do (movimento) ‘la movida’, após o longo regime do General Franco e do fascismo?
Sim, mas a revolta agora é para pior. Os filmes que fiz no início dos anos 1980 seriam muito mais escandalosos agora do que foram na época. Este novo filme foi escandaloso também – não que eu estivesse ciente disso quando o escrevi. Agora é um momento na Espanha em que as coisas estão se fechando, e não se abrindo.
Então houve quem achasse Os Amantes Passageiros escandaloso?
A Espanha é um país de direita. O governo diz que é de centro-direita, mas não está certo. Não é de extrema-direita, mas é de direita. Há um grande problema no momento com a família real e acusações de corrupção. A maior questão, maior que a crise, é a corrupção dos políticos que trabalham aliados aos financiadores. E isso tudo está no filme. Além disso, a personagem dominatrix fala da Opus Dei, a organização católica. São instituições fortes no país. Trabalham silenciosamente escondidas, mas são muito influentes. As pessoas também reagiram porque transformei a catástrofe da Espanha em festa. Mas, em termos de sexualidade, não se vê nada. As pessoas só falam de sexo de forma explícita. É franco, mas não há sexo explícito. Também há algo na história que perturba os heterossexuais que já tiveram uma fantasia homossexual.
Você se refere ao piloto que tem um caso com um comissário. Acha que há quem encare com dificuldade a homossexualidade reprimida que você mostra?
Trato da bissexualidade. Ninguém realmente fala da bissexualidade, que é muito mais comum do que pensamos... Mas está parecendo que o filme deixa as pessoas superdesconfortáveis, e não deixa! Está fazendo bem à Espanha, embora o cinema não seja muito bem-sucedido em geral. O mercado atingiu uma nova baixa. Mas não falemos de tragédias!

Há muita medicação e automedicação no filme. Você apaga toda a classe econômica, e todo mundo na executiva perde a cabeça.
Minha intenção na classe econômica foi mostrar, subliminarmente, o abuso de poder por parte de quem está no comando, no caso os pilotos. Então, quando eles lhes dão a medicação, estão tentando silenciar uma classe inteira. Ninguém virá amolálos. Na classe executiva, que é onde viajo, a automedicação é um estilo de vida. Os comissários drogam os passageiros da executiva com coquetel valenciano, uma mistura de álcool, suco e mescalina, muito popular nos anos 1980. O efeito é uma grande euforia, e é afrodisíaco também. Você se desarma. Tudo é diversão.
Você diz que sempre viaja na classe executiva. Então observações de uma vida inteira entraram neste filme?
Sim, mas não fico tão observador no avião. Só quero ler. Mas escrevi muitas das ideias que tive para meus filmes em aviões. Algo (neles) me faz concentrar muito mais que em qualquer outro lugar. Há algo no movimento