quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Cabra da peste

Pois é, seu cabra
Não é que eu te amo!
Não é que eu te quero!
E esse querer é quase uma querência
De dor e odor
Sentido de ser só

Não é, meu cabra
Que dei pra lembrar de nós dois
Das juras, das curvas
Das noites nem tão soturnas
Dos dias à espera das noites
Já não tão escuras

Pois é, cabra do mundo
Vi que não vives por essas bandas
Vejo que já despertas para uma vida mais pacata
Menos adocicada
E miro no teu rosto um semblante de louco
Morto de saudade

Ê, cabra, não é que não te esqueci!



Pra o sertanejo "Nego"

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