Tarde de domingo
E avisto esse longo trilho a cruzar.
Leva um tempo,
Um hiato, coisa pra recordar
Pirofagia em meus sonhos de menina,
Em meus dias de mulher,
De leoa, leonina,
De alguém com mais de trinta.
E se me apego ao que recuerdo
É porque de longe a distância não apagou;
De perto, fez-me despertar
Com o cheiro de algo que não morreu.
Não, não, não me leve a deitar nesse campo verde,
Pasto de dor.
Não me atraem as lembranças marcadas,
Destacadas em néon.
Traga-me apenas os flashes em que estive sorrindo
Enquanto espero esse trem passar,
Enquanto durmo para acordar,
Do outro lado da paixão.
E avisto esse longo trilho a cruzar.
Leva um tempo,
Um hiato, coisa pra recordar
Pirofagia em meus sonhos de menina,
Em meus dias de mulher,
De leoa, leonina,
De alguém com mais de trinta.
E se me apego ao que recuerdo
É porque de longe a distância não apagou;
De perto, fez-me despertar
Com o cheiro de algo que não morreu.
Não, não, não me leve a deitar nesse campo verde,
Pasto de dor.
Não me atraem as lembranças marcadas,
Destacadas em néon.
Traga-me apenas os flashes em que estive sorrindo
Enquanto espero esse trem passar,
Enquanto durmo para acordar,
Do outro lado da paixão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário