terça-feira, 5 de março de 2013

O que escrevi e você não leu


Sobre O Canto da Sereia

Observando as chamadas da minissérie já me sentia atraída a acompanhar.As músicas escolhidas para defender a obra, interpretadas por Isis Valverde, eram um resgate romântico e envolvente dos primórdios do Axé e do Samba Reggae. Foi fantástico ver Ísis cantar " Vamos abrir a roda, enlarguecer."  O detalhe é que já tive a oportunidade de cantar essa música no aniversário de um amigo em João Pessoa. Foi muito bom relembrar o sucesso dos anos 80.
A série conta a história de uma popular cantora que é assassinada misteriosamente em pleno carnaval, dando início a uma curiosa investigação em torno do caso.
Do que gostei: das músicas, da liberação sexual, de Gabriel Braga Nunes sempre sedutor ( tá no olhar), do figurino de Sereia, do nome Sereia, da forma como os personagens foram amarrados, prendendo o telespectador e ampliando os suspeitos, do sotaque de Sereia(valeu o esforço, Ísis), do sexo de Sereia com o namorado Paulinho de Jesus(Gabriel), da relação com Mara Moreira(Camila Morgado), da idolatria, da loucura, da intriga, do suspense e de me sentir na Bahia( onde estou e de onde sou agora).

Ísis estava entregue à personagem e mesmo com o sotaque 'estranho' de baiano, ela conseguiu passar muita sensualidade e verdade. 'Energia que foi e voltou.'



Como não querer ser Sereia... Aquela mulher, cheia de brilho, de sorrisos e lágrimas, de contradições no quarto escuro, de futuro duvidoso, de amigos oportunistas, de um sucesso construído pelo personagem de Gabriel...de ser peixe  e rainha no Jardim de Alah.

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