Não me submeto
Ao ato de desespero de dizer adeus
Apenas parto
Sorrateiramente
Sem deixar marcas, confetes ou dissabores
Vou, sem muita lágrima
A dor, contida
Fere-me o peito
E abre visceralmente
A arcada de meu diário perdido
Quiçá restaurado,
Em alguma paixão mal vivida
Mal resolvida
Não, não quero lembrar
Só mesmo partir
Largar o passado
Permitir-me ao lúdico poder de sobreviver ao novo
Com entusiasmo
Com fé
E na ilusão de não cair em armadilhas
Não dessa vil aventura
De amar
Por uma noite
Por uma chuva
Perdida, sem prata.
Ao ato de desespero de dizer adeus
Apenas parto
Sorrateiramente
Sem deixar marcas, confetes ou dissabores
Vou, sem muita lágrima
A dor, contida
Fere-me o peito
E abre visceralmente
A arcada de meu diário perdido
Quiçá restaurado,
Em alguma paixão mal vivida
Mal resolvida
Não, não quero lembrar
Só mesmo partir
Largar o passado
Permitir-me ao lúdico poder de sobreviver ao novo
Com entusiasmo
Com fé
E na ilusão de não cair em armadilhas
Não dessa vil aventura
De amar
Por uma noite
Por uma chuva
Perdida, sem prata.