terça-feira, 19 de julho de 2011

Sobre minhas prosopopéias e outros contos

Um fio de abandono,
Mas meu peito não era só pranto
Olha que até chorei,
Mas sentia bem dentro de mim
Que alguém aviava-se
Pra não me perceber sozinha.

Dobrei meus lençóis,
Desconectei falsos argumentos,
Fugi
E decidi, viverei agora o que me sobra.

Alguns meses de incerteza,
De divertidas promessas, quase inverídicas
Mais uma vez deixada
Poderia contorcer-me em lágrimas
Olha que até chorei, mas foi de felicidade.

Já não estava sozinha
Pois ali nascia, no dia 19 de março,
O rumo de meus novos passos.

Seja bem-vindo, José!
Embalado em meu ventre
Terno e constante,
Em meu  sonho de menina
De ser mãe,
De ser filha...
Desse dom.

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