Aí estão fotos feitas pelo meu filho José. As que estou nelas. Fotos feitas às margens do Rio Grande, no distrito São José, de Riachão das Neves, e da praça Getúlio Vargas à noite, com José brincando, e de dia, com a mesa em destaque e o Rio Grande mais uma vez registrado, só que em Barreiras.
sábado, 28 de abril de 2012
Minha tia Amélia Rebelo é da Academia de Letras de Palmeira dos Índios-AL- quero um dia chegar lá
http://apalca.com.br/cadeiras/academicos/amelia-rebelo-brandao-dos-santos/
Amélia Rebelo Brandão dos Santos
PATRONO: Dom Matheus Ramalho Rocha
- VACANTE -
Amélia Rebelo Brandão dos Santos nasceu
no dia 07 de Março de 1940 e Viçosa, Alagoas. Filha de José Rebelo
Torres e Iria Rebelo Torres, passou toda a sua infância e adolescência
em Palmeira dos Índios e estudado no colégio das freiras denominado
Colégio Cristo Redentor. Tornou-se bacharel em Ciências Jurídicas e
Sociais, no ano de 1973. Casou e tem um filho chamado Flávio Rebelo,
também atuante na área jurídica. Exerceu o cargo de Promotora de Justiça
em Quebrangulo, Água Branca, Viçosa e Palmeira dos Índios, durante o
período de 1966 a 1968. Foi Diretora do Centro Educacional Pio XII, em
Palmeira dos Índios, por curto período, durante o ano de 1975. Escreveu
vários poemas e artigos para os jornais Gazeta de Alagoas (Maceió-AL) e
Tribuna do Sertão (Palmeira dos Índios), além da Revista “O Estandarte”,
sob direção dos padres SCJ, Recife- PE). É aposentada como promotora
estadual.
Aniversário José Rebelo Torres de Madrid
José feliz da vida aos 3 aninhos |
Ocorreu em 19 de março. José fez três anos e o tema do aniversário dele foi Carros. Fiz a festa na escolinha dele, Gente Miída, com as duas turminhas dele. José ficou muito feliz. Comentava uma semana antes que a festinha dele era do filme Carros e depois da festa tornou a comentar. Amo meu filho. Veja como celebramos mais um aniversário do José.
José, a cara do pai |
José, Bernado e Laís |
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Pra você que não me esqueceu...
Quando o passado torna a bater nossa porta
E sentimos algo estranho
Uma vontade de rever, de reviver
É hora de se entregar!
É hora de se entregar!
Porque não crer nessa força?
Porque não dar aquele telefonema pra ouvir só a respiração?
Tá na hora de ligar!
Meu número está no cantinho da sua memória de gosto da minha boca...
Não se mova!
Sei que seu coração bateu mais acelerado
Contemplo essa imagem, de você sem saber muito o que fazer
Sem querer admitir que não me esqueceu...
Acho bom você pegar esse telefone agora e me ligar...
Tenho algo bom pra dizer.
PS: Já vivemos tantas noites na taberna... Queria só mais uma, no trapiche do meu cais...
terça-feira, 24 de abril de 2012
Lisbela e o Prisioneiro
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não
conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa
qualquer entendimento.
Clarice Lispector
segunda-feira, 23 de abril de 2012
A Dama do Lotação
A Dama do Lotação
Nelson Rodrigues
A DAMA DO LOTAÇÃO
Sem excitação, numa calma intensa, foi contando. Um mês depois do casamento, todas as tardes, saia de casa, apanhava o primeiro lotação que passasse. Sentava-se num banco, ao lado de um cavalheiro. Podia ser velho, moço, feio ou bonito; e uma vez - foi até interessante - coincidiu que seu companheiro fosse um mecânico, de macacão azul, que saltaria pouco adiante. O marido, prostrado na cadeira, a cabeça entre as mãos, fez a pergunta pânica:
— Um mecânico?
Solange, na sua maneira objetiva e casta,
confirmou:
— Sim.
Mecânico e desconhecido: duas esquinas
depois, já cutucara o rapaz: "Eu desço contigo". O pobre-diabo tivera medo
dessa desconhecida linda e granfa. Saltaram juntos: e esta aventura inverossímil foi a
primeira, o ponto de partida para muitas outras. No fim de certo tempo, já os motoristas
dos lotações a identificavam à distância; e houve um que fingiu um enguiço, para
acompanhá-la. Mas esses anônimos, que passavam sem deixar vestígios, amarguravam menos
o marido...
domingo, 22 de abril de 2012
O pai com meu filho no colo
Música sugerida para ser ouvida, enquanto o poema for lido. Grupo português Madredeus, "Ao longe o Mar".
O pai com meu filho no colo
Sílvia Torres
E meu coração clama
É muito mais do que por saudade
Meu vil amor
É mais que a dor de ter partido um dia
É superior à decisão de deixá-lo
O que lateja em minha cabeça
É uma vontade, quase ânsia por respirar,
De ver meu filho em seu colo
Pra quietar meu ventre de mãe solteira
Que você largou em alguma estação
Tirou de sua sintonia
E também abortou a chance de vê-lo abraçar meu filho
Como abraçaria um filho tão seu, como seu pai poderia abraçá-lo
Minha carência que supera a da carne
É de repará-lo acariciar meu filho,
E que não seja só em fotografia
Que fale, pense, tenha cor e cheiro,
Que seja real!
Desejo, a todo instante de minha vida,
Que me ajude a erguer meu filho em seus braços
Para que seu nome não seja só um traço em uma certidão
Para minhas lágrimas pararem de alcançar as madrugadas
Tome meu filho pra você de verdade
E nos enlace de uma vez só
Para que eu torne a niná-lo sem lamento
Você, meu filho
O pai com meu filho no colo
José Rebelo Torres de Madrid
Crônicas de uma repórter no oeste baiano
Maria José do lixo lá de casa
Maria José é uma dessas personagens que aparecem na reportagem da gente, sem que a produção marque. Daquelas que a gente descobre no local da reportagem, que provocam e acabam se tornando a personagem principal e conduzindo assim todo meu trabalho. A história de Maria José deixou-me pelo menos por dois minutos pensando que eu poderia cuidar melhor de meu lixo, selecionar, sabe. Descobri Maria José no lixão de Barreiras, a 22 quilômetros da cidade, BR 242, sentido Salvador.
A reportagem foi um pedido da TV Bahia. Mas, chegando lá, a senhora de pouco mais de 30 quilos e de quase 60 anos foi a única que de imediato quis conversar com a gente( eu e o cinegrafista D´artagnan Nascimento). Ela me contou que sempre viveu no lixo. Criou dois filhos no lixo e do lixo. Ela veio de Irecê, também na Bahia, mas já passou pelo lixão de Brasília. De lixão em lixão, pouco pôde tirar de produtivo ao longo da vida. Os filhos, já homens feitos, pais, continuam no lixão, tirando de lá o sustento. Ouvi falar que tem gente ganhando no lixão quase dois mil reais com o que vende de material reciclável. Será mesmo? Os catadores disseram que tem muito folclore no que conseguem com a venda do lixo.
O fato é que Dona Maria José mora dentro do lixão. Os filhos ainda não conseguiram sair de lá e tirar a mãe. E nunca vi tanta mosca reunida. Ficou difícil até me prolongar nas entrevistas. Bom para o cinegrafista que não teve que sofrer tanto com a câmera no ombro. Que ambiente repugnante! E em um barraco de lona vive Dona Maria José. Sozinha, sem luz, sem água. Ela disse que a água do reservatório secou, há três anos não há água para os catadores, eles precisam pagar do próprio bolso.
Pra piorar, do quê que Dona Maria se alimenta mesmo? Segundo ela, de segunda a segunda o alimento é cuscuz. E para aumentar a carência, ela tem problemas respiratórios sérios, porque vive no lixão e quando há queima do lixo, ela inala a fumaça.
Ela disse que passa o dia no lixão. Destina mais de 10 horas à cata. E observou a cidade crescer pelo o que era descartado. São quinze anos no lixão de Barreiras. Disse que praticamente ajudou a fundar o lixão. No início, a proposta era do funcionamento de um aterro. Mas, tudo soterrado, semelhante aos sonhos de Maria José (ela não sabia responder sobre sonhos).O ritmo é de um lixão, assim como o cenário de moscas e urubus a dominar o espaço.
Ela já não nutre muita expectativa com a ideia da construção de uma usina de tratamento de resíduos. Só teme perder a única coisa que tem de concreto, o barraco de lona. "Será que vão destruir meu barraco? Mas para aonde vou? " Essa é a realidade do brasileiro. Acabamos acostumados com o sofrimento e nos apegamos ao pó.
Brigas - Altemar Dutra
Brigarmos tanto assim
Se depois vamos nós a sorrir
Trocar de bem enfim
Para que maltratarmos o amor
O amor não se maltrata não
Para que se essa gente o que quer
É ver nossa separação
Brigo eu você briga também
Por coisas tão banais
E o amor em momentos assim
Morre um pouquinho mais
E ao morrer então é que se vê
Que quem morreu fui eu e foi você
Pois sem amor estamos sós
Morremos nós
Para que maltratarmos o amor
O amor não se maltrata não
Para que se essa gente o que quer
É ver nossa separação
Brigo eu você briga também
Por coisas tão banais
E o amor em momentos assim
Morre um pouquinho mais
E ao morrer então é que se vê
Que quem morreu fui eu e foi você
Pois sem amor estamos sós
Morremos nós
sábado, 21 de abril de 2012
E este morcego?
Cenas de um pesadelo da noite passada...
Solo
Augusto dos Anjos
|
Reportagem no Globo Rural
Entre e confira reportagem no Globo Rural sobre os efeitos da estiagem no oeste baiano. Direto de Luís Eduardo Magalhães, depois link do Tiago aqui de Barreiras. Conseguimos um bom espaço da Rede.
http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-rural/t/edicoes/v/seca-castiga-agricultores-baianos/1906920/
http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-rural/t/edicoes/v/seca-castiga-agricultores-baianos/1906920/
sexta-feira, 20 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Deu no Jornal Nova Fronteira-http://www.jornalnovafronteira.com.br/?p=MConteudo&i=5925
Canal • Destaque Social
IX Troféu TV Oeste de Jornalismo
Publicado: 16/04/2012 14:08
Aconteceu no último dia 12, a cerimônia de entrega do IX Troféu TV Oeste de Jornalismo.Matéria Lida: 134 Vezes
A vencedora da noite foi a matéria Balsa/São José apresentada pela repórter Silvia Torres.
Além de Silvia, fizeram parte da equipe, o repórter cinematográfico Antônio Jacobina, a editora de texto Thianne Cabral e o editor de imagens Gilson Tavares.
A reportagem contou a história de estudantes da cidade de Angical que precisam caminhar vários quilômetros e pegar uma balsa, para chegar à escola.
A noite contou ainda com uma novidade, a escolha das melhores imagens de 2011 e o grande vencedor do 1º Prêmio Minha Imagem foi o repórter cinematográfico Antônio Carlos e em segundo lugar Antônio Jacobina.
sábado, 14 de abril de 2012
Fotos Troféu TV Oeste
A reportagem Balsa São José foi realizada no ano passado e tratou das dificuldades enfrentadas por dois irmãos que tinham que andar todos os dias mais de 10 quilômetros de estrada de barro, e ainda pegar a balsa para chegar até a escola. Antes da balsa, a travessia era de canoa. Os irmãos já tinham sido reprovados, mas insistiam em estudar, por causa da mãe, uma senhora muito pobre, mas capaz de perceber que aquela era a única saída para uma vida mais digna. O fim da reportagem traz o menino cantando, diante do Rio Grande, o sonho dele é ser cantor.
Obrigada a toda a equipe que me ajudou a contar essa história:
Antônio Jacobina - cinegrafista;
Thianne Cabral - editora;
Gilson Tavares - edição de imagens.
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